Imprimir

Imprimir Notícia

16/02/2021 - 19:24 | Atualizada: 18/02/2021 - 09:45

"O movimento municipalista entende necessária, urgente e inevitável a troca de comando da pasta para o bem dos brasileiros"

Em nome dos prefeitos brasileiros a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nesta terça-feira (16) uma nota pública em que pede a substituição do Ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A nota é assinada por Glademir Aroldi, presidente da CNM, que cita a falta de vacinas e consequente suspensão da imunização a partir desta semana. 

Para a CNM, o Ministério da Saúde tem ignorado os prefeitos. "Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas. Todas as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para Estados e Municípios". 

O Ministério da Saúde não comentou a nota dos municipalistas. 

Veja abaixo íntegra da nota:

O movimento municipalista, por meio da Confederação Nacional de Municípios (CNM), vem a público, em nome dos gestores locais que assistem e vivem desesperadamente a angústia e o sofrimento da população que corre aos postos de saúde na busca de vacinas contra a Covid-19, manifestar sua indignação com a condução da crise sanitária pelo Ministério da Saúde e solicitar a troca de comando da pasta. A entidade tem acolhido relatos de prefeitas e prefeitos de várias partes de país, indicando a suspensão da vacinação dos grupos prioritários a partir desta semana, em consequência da interrupção da reposição das doses e da falta de previsão de novas remessas pelo Ministério.

Foram várias as tentativas de diálogo com a atual gestão do Ministério, entre pedidos de agenda e de informação. A pasta tem reiteradamente ignorado os prefeitos do Brasil, com uma total inexistência de diálogo. Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas. Todas as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para Estados e Municípios. Com uma postura passiva, a atual gestão não atende à expectativa da Federação brasileira, a qual deveria ter liderado, frustrando assim a população do País.

Por considerar que a vacinação é o único caminho para superar a crise sanitária e possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social e por não acreditar que a atual gestão reúna as condições para conduzir este processo, o movimento municipalista entende necessária, urgente e inevitável a troca de comando da pasta para o bem dos brasileiros.

Glademir Aroldi
Presidente da CNM

 
 
 Imprimir