O ministro da Saúde Marcelo Queiroga pode acabar preso. Os convocados na qualidade de testemunha são obrigados a dizer a verdade na CPI, de acordo com Código Penal, em seu artigo 342. Se fizer afirmação falsa ou mentir, pode ser punido com pena de reclusão de dois a quatro anos e multado.
Ao ser questionado sobre o quantitativo de vacinas contratados, Queiroga se contradisse. Primeiro disse que estão contratadas 560 milhões de doses. Alertado pelo secretário executivo do ministério, Rodrigo Otávio da Cruz, admitiu que o número era menor e falou em 430 milhões de doses. Em documento oficial o Ministério da Saúde informou a Câmara dos Deputados que apenas 280 milhões de fato foram contratadas.
"O próprio Ministério da Saúde divulgou essa informação. No entanto, em documento oficial dirigido à Câmara, as áreas técnicas informaram que apenas metade está contratada, cerca de 280 milhões de doses, o que é insuficiente para vacinar os brasileiros até o fim de 2021. A que deve esse equívoco tão grande?", questionou Renan Calheiros, relator da CPI.
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