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IPC-A tem alta de 0,25% em janeiro para 0,86% em fevereiro

Este é o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016

11/03/2021 - 09:30 | Atualizada em 11/03/2021 - 09:49

Redação

IPC-A tem alta de 0,25% em janeiro para 0,86% em fevereiro

Transportes foi o mais subiu em fevereiro

Foto: Divulgação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 0,86%, 0,61 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,25%). Esse foi o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016, quando o IPCA foi de 0,90%. No ano, o índice acumula alta de 1,11% e, em 12 meses, de 5,20%, acima dos 4,56% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2020, a variação havia sido de 0,25%.
 
Período Taxa
Fevereiro de 2021 0,86%
Janeiro de 2021 0,25%
Fevereiro de 2020 0,25%
Acumulado no Ano  1,11%
Acumulado em 12 meses 5,20%


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em fevereiro. O maior impacto no índice do mês (0,45 p.p.) veio dos Transportes (2,28%) e a maior variação, da Educação (2,48%). Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 70% do resultado do mês. Na sequência, veio Saúde e cuidados pessoais (0,62%), cujo impacto foi de 0,08 p.p. O grupo Alimentação e bebidas (0,27% de variação e 0,06 p.p. de contribuição) desacelerou frente a janeiro (1,02%). Já Habitação, que havia recuado 1,07% em janeiro, subiu 0,40%, contribuindo também com 0,06 p.p. no resultado de fevereiro. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,13% em Comunicação e a alta de 0,66% em Artigos de residência.
IPCA - Variação e Impacto por grupos - mensal  
Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Janeiro Fevereiro Janeiro Fevereiro
Índice Geral 0,25 0,86 0,25 0,86
Alimentação e bebidas 1,02 0,27 0,22 0,06
Habitação -1,07 0,40 -0,17 0,06
Artigos de residência 0,86 0,66 0,03 0,03
Vestuário -0,07 0,38 0,00 0,02
Transportes 0,41 2,28 0,08 0,45
Saúde e cuidados pessoais 0,32 0,62 0,04 0,08
Despesas pessoais 0,39 0,17 0,04 0,02
Educação 0,13 2,48 0,01 0,15
Comunicação 0,02 -0,13 0,00 -0,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços 


A contribuição negativa mais intensa (-0,03 p.p.) no grupo Habitação veio da energia elétrica (-0,71%). Em fevereiro, foi mantida a bandeira amarela, que acrescenta na conta de luz R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Vale lembrar que no final de dezembro, início do período base do IPCA de fevereiro, ainda estava em vigor a bandeira vermelha patamar 2, cujo acréscimo é de R$ 6,243. As áreas apresentaram variações no item que foram desde os -4,46% em Campo Grande, cuja queda se deve à redução da alíquota de PIS/COFINS, até o 0,37% de Vitória.

Todas as dezesseis áreas pesquisadas apresentaram variação positiva. O maior resultado ficou com a região metropolitana de Fortaleza (1,48%), especialmente em função da alta de 8,86% nos cursos regulares. Já o menor índice foi registrado no Rio de Janeiro (0,38%), devido às quedas de 10,73% nas passagens aéreas e de 16,50% em transporte por aplicativo.
INPC - Variação por regiões - mensal e acumulada em 12 meses 
Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Janeiro Fevereiro Ano 12 meses
Fortaleza 5,16 0,35 1,52 1,87 7,09
Belém 6,95 0,10 1,28 1,38 5,02
Brasília 1,97 0,09 1,21 1,31 5,36
Rio Branco 0,72 0,44 1,13 1,57 8,08
Aracaju 1,29 0,38 1,04 1,42 5,03
Salvador 7,92 0,30 0,90 1,20 5,74
Curitiba 7,37 0,39 0,89 1,28 6,17
Campo Grande 1,73 0,60 0,89 1,50 9,03
Vitória 1,91 0,40 0,85 1,25 7,23
Porto Alegre 7,15 0,29 0,85 1,14 6,05
São Luís 3,47 0,21 0,83 1,04 6,64
São Paulo 24,60 0,25 0,76 1,01 6,30
Recife 5,60 0,61 0,75 1,37 7,30
Goiânia 4,43 -0,25 0,59 0,34 5,30
Belo Horizonte 10,35 0,43 0,58 1,01 6,18
Rio de Janeiro 9,38 0,10 0,35 0,44 5,95
Brasil 100,00 0,27 0,82 1,09 6,22
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços
 

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