Enquanto Jair Bolsonaro está preocupado em liberar mais armas via decreto, de olho num possível levante para se manter no poder, municípios estão interrompendo a vacinação contra a covid-19 por absoluta falta de vacinas.
Em meio ao avanço de novas cepas do vírus, mais contaminantes, o Ministério da Saúde não tem calendário nem estratégia definida.
Se Bolsonaro acreditasse na máxima 'Brasil acima de tudo', o País não estaria agora nesta situação, já teríamos vacinação em massa. Se o presidente tivesse planejamento, teria se empenhado na compra de vacinas e estaríamos a par e passo com Israel, onde houve redução de 90% de internações e casos graves de covid-19.
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Lamentavelmente, Bolsonaro e o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello estavam mais preocupados em receitar cloroquina e vermífugo para 'tratamento precoce', enquanto cientistas sérios no mundo todo confirmaram que eles não são eficazes e ainda causam sérios efeitos colaterais.
O negacionismo de Jair Bolsonaro mata, disso não há dúvidas.
No final de semana o presidente novamente causou aglomeração, desta vez em São Francisco do Sul (SC), sem máscara, demonstrando desprezo pela vida dos brasileiros e pelos quase 240 mil mortos na pandemia.