09/02/2021 - 07:36 | Atualizada em 10/02/2021 - 15:37
Redação
Nas alegações finais encaminhadas à Justiça, última manifestação da acusação no processo, o MPF pediu a condenação de todos por lavagem de dinheiro.A denúncia narra o repasse, entre 2011 e 2012, de R$ 900 mil da Engevix para Dirceu através da Entrelinhas, empresa que tinha contratos com a JD Assessoria; e também de R$ 1,6 milhão da UTC para a JD em 2013 e 2014. Cabe agora aos réus apresentarem suas alegações finais no processo.
A denúncia do MPF foi aceita pela Justiça Federal em fevereiro de 2018. Até então, o ex-ministro se tornava réu pela terceira vez e havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em outros dois processos da operação.
José Dirceu deixou a prisão em novembro de 2019. Ele tinha sido preso em maio daquele ano depois que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, negou recurso em relação a uma condenação de 8 anos e 10 meses. Ele ficou preso outras duas vezes: entre 2015 e 2017 e em 2018.
A denúncia – De acordo com a denúncia, as propinas eram em decorrência de acertos de corrupção envolvendo contratos da Petrobras, pela ascendência de José Dirceu sobre a Diretoria de Serviços da estatal.
No caso da Engevix, foram R$ 900 mil em pagamentos à Entrelinhas, empresa que prestou serviços de comunicação ao ex-ministro, segundo os procuradores.
Já a UTC pagou R$ 1,5 milhão por supostos serviços de consultoria da empresa de José Dirceu, a JD Consultoria, mas sem nenhum serviço prestado, conforme a denúncia.
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