17/01/2021 - 11:09 | Atualizada em 17/01/2021 - 11:20
Redação
É consensual que a proibição de coligações proporcionais continuará valendo para a disputa de 2022. Recentemente, o presidente do PSD nacional, Gilberto Kassab, disse para um político de Mato Grosso que a emenda não cairá, até porque os grandes partidos não querem mudar as regras do jogo — porque são beneficiados por elas. Mas partidos menores e até de porte médio passarão por um verdadeiro sufoco na disputa para deputado estadual e deputado federal na próxima eleição. Porque, sobretudo os pequenos, não têm dinheiro, não têm nomes destacados e não têm tempo no horário gratuito de rádio e televisão.
Portanto, todos os partidos, dos menores aos maiores, terão de lançar chapa para deputado estadual e federal em 2022. Não há escapatória.
A rigor, entre “mortos” e “feridos”, devem sobreviver poucos partidos, especialmente os médios, como PDT, Podemos e PSB, e gigantes, como MDB, PT, PP, PSD, DEM, PSDB e PSL (hoje, forte, com muito dinheiro e tempo de tevê, mas não terá como aliado Jair Bolsonaro).
Há partidos menores que, em geral, têm uma estrela. Mas em Mato Grosso o candidato a deputado federal precisa de entre 60 mil votos para se eleger.
Mato Grosso tem 8 deputados federais e quase todos terão dificuldades de se reeleger, se não conseguirem chapas consistentes, com três ou quatro puxadores de voto.
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