06/01/2021 - 16:20
Redação
A ação resultou também na apreensão de porções de droga, dinheiro, aparelhos celulares, balança de precisão, máquina de cartão, além de outros materiais utilizados no preparo e embalo das substâncias ilícitas.
Os jovens de 18, 20 e 22 anos, foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico, com aumento de pena por envolver menor de idade. Já a adolescente de 15 anos foi apreendida e responderá por ato infracional análogo aos mesmos crimes.
Durante a investigação, os policiais civis identificaram inicialmente a adolescente que vinha debochando das ações policiais, bem como havia sido cooptada por criminosos para agir no tráfico de drogas e vinha atuando de forma recorrente na região do bairro Tijucal.
Com base nas suspeitas, a equipe passou a monitorar a residência da adolescente e no final da tarde de terça-feira (05) avistaram o momento em que ela saía do imóvel carregando algo volumoso na cintura. Imediatamente foi realizada a abordagem da menor e apreendida uma porção grande de maconha. Com ela estava um suspeito de 20 anos, apontado como comparsa da adolescente.
Em entrevista, a adolescente informou que o fornecedor seria um morador do Jardim Passaredo que, além de armazenar a droga, utilizava o terreno com uma casa abandonada para esconder os entorpecentes.
Os investigadores foram até o endereço indicado, onde apreenderam uma porção de ácido bórico, três porções de pasta base e uma de maconha, embaladas e prontas para venda, e R$ 570. No local estavam os outros dois suspeitos, sendo que um deles fazendo uso de tornozeleira eletrônica.
Diante dos fatos, os quatro envolvidos, todos reincidentes no tráfico, foram conduzidos até a DRE. Após interrogatório, os três jovens foram autuados em flagrante e posteriormente encaminhados para a unidade prisional do Capão Grande. O delegado Vitor Hugo Bruzulato representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.
A adolescente apreendida foi autuada por ato infracional análogo ao tráfico de drogas e foi encaminhada para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) para as providências cabíveis. Em desfavor da menor também foi representada pela internação provisória junto à Promotoria da Infância e Juventude.
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