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Terceira fase da Operação Circuito Fechado cumpre 11 mandados de prisão

São investigados contratos com a CAPES, CODEVASF, CAESB (DF) e PRODEMGE (MG)

18/12/2020 - 08:49 | Atualizada em 19/12/2020 - 11:10

Redação

Terceira fase da Operação Circuito Fechado cumpre 11 mandados de prisão

Foto: Divulgação/PF

O Ministério Público Federal (MPF) obteve medidas judiciais cumpridas na data de hoje, 18, pela Polícia Federal, em nova fase da Operação Circuito Fechado. São investigados cinco contratos realizados com Codevasf, Capes, Caesb e Prodemge, entre 2015 e 2018, que, com as prorrogações, envolvem, pelo menos, R$ 10 milhões.

A Justiça Federal no DF autorizou busca e apreensão em 25 endereços no DF e em SP e determinou o afastamento de sigilos bancário de dezenas de pessoas físicas e jurídicas envolvidas, sequestro de bens e valores, além da prisão preventiva de 5 suspeitos e da prisão temporária de outros 6 envolvidos.

Após a coleta das provas resultantes do cumprimento dos mandados judiciais deferidos na Operação Gaveteiro e na Operação Circuito Fechado, descobriu-se que o Ministério do Trabalho (objeto da primeira fase da investigação) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foram apenas alguns dos palcos da organização criminosa.

Veio à tona um esquema bem maior, envolvendo empregados e revendedores de soluções de T.I. para órgãos públicos, por meio de licitações fraudadas e cooptação de servidores públicos, que eram responsáveis por direcionar as contratações, realizando pesquisas de preços viciadas e incluindo cláusulas restritivas que favoreciam as empresas participantes do esquema, além de promover prorrogações contratuais igualmente anticompetitivas. Cabia a eles, também, atestar a necessidade de mais horas de serviço, aumentando os valores dos contratos.

Operação Gaveteiro: deflagrada em fevereiro deste ano, com o objetivo de apurar desvios em contratações de mais de R$ 78 milhões do Ministério do Trabalho, em serviços de T.I.

Operação Circuito Fechado: deflagrada em setembro deste ano, teve como alvo fraudes de licitações de serviços de T.I, realizadas pelo DNIT em montantes superiores a R$ 40 milhões.
 

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