Diante da possível Medida Provisória para comprar e centralizar a distribuição de vacinas é vista como "desnecessária" e também como possível violação do Pacto Federativo, segundo parlamentares, governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal.

O próprio Butantan já sinalizou que, se o Ministério da Saúde tiver interesse em comprar as vacinas, venderá sem problemas.

"A compra forçada, via medida provisória, não existe, é confisco da mesma forma", disse o senador Alessandro Vieira (Podemos-SE). "Não sei se a equipe de Bolsonaro não fala para ele por covardia, mas a configuração de crime de responsabilidade está cada vez mais próxima."

A verdade nisso tudo é que o protagonismo do governador de São Paulo, João Dória, e possível candidato a presidente em 2022, vem dando ciumeira em muitos governadores e incomodando Jair Bolsonaro.

Algumas pesquisas mostram Bolsonaro na frente, só que a realidade em 2022 será outra, principalmente se a economia foi para o abismo (já está no buraco), e a pandemia do coronavírus piorar, ou seja, o número de óbitos aumentarem.

Ai com certeza o cenário político, eleitoral, econômico e social será totalmente outro.

O momento não é para se comemorar nada, muito menos índices de pesquisas eleitorais feitas em 2020, porque o cenário 2021 e 2022  dependerá de vários fatores, além dos citados acima.

A meta agora é vacinar a população e continuar com as medidas de segurança, sem querer politizar esta ou aquela vacina.

Quem pode avaliar, analisar e dar suas certificações são os organismos de saúde, especialistas na área. Político, militantes e alienados são meros palpiteiros como se estivessem jogando no bicho.

Quem tem dor de dente vai ao dentista, quem está doente vai ao médico. Não vai ao Bolsonaro, encanador, eletrecista, mecânico.

A demora na vacina é o maior erro político de Jair Bolsonaro, afirmou o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia.