10/12/2020 - 17:53
Redação
Veja o caso do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que foi defenestrado do governo porque bateu de frente com o general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo. O general, que é coordenador político do Planalto, também ficou com a cabeça a prêmio.
Álvaro Antônio acusou o coordenador político de oferecer cargos a granel, na administração pública, em troca de votos para o líder do PP, o deputado alagoano do centrão Arthur Lira, se eleger presidente da Câmara.
A briga dos dois explicitou tudo que Bolsonaro jurou de pés que não faria: um toma lá dá cá com o Congresso comandado de dentro do Planalto. É como se os ministros tivessem deixado o rei nu.
Luiz Eduardo Ramos já tinha batido de frente com outro queridinho dos bolsonaristas, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que o chamou de "Maria Fofoca".
Pode ser que o general não seja demitido. É amigo do presidente. Mas as especulações no governo são de que, na melhor das hipóteses, acabará transferido para outro posto.
Afinal, sabe aquele bordão: pode ocorrer de tudo, inclusive nada? Não se aplica ao governo Bolsonaro. Hoje em Brasília pode ocorrer de tudo. Tudo mesmo. Só isso! Clique aqui e confira a matéria do jornalista Tales Faria na íntegra.
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