A frase do francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821) escreveu seu nome na história ao lançar a expressão “cada povo tem o governo que merece”.

Essa frase nunca foi tão real como agora nas eleições de 2020 que reelegeu o prefeito Emanuel Pinheiro.

Diante da crise política que enfrentamos, a pergunta que sempre aparece é: Por que Deus permite tanta corrupção?
Porei jovens no governo; irresponsáveis dominarão.
Meu povo é oprimido por uma criança; mulheres dominam sobre ele. Meu povo, os seus guias o enganam, e o desviam do caminho. 
(Isaías 3:4,12)

135.871 eleitores que votaram no prefeito  e os 93. 745 votos, deram o salvo conduto para que alcaide possa continue 'reinando'.

Esses eleitores mostram que não se incomodam com as denúncias de corrupção no municípios de Cuiabá.

A Justiça também é responsável, por não ter punido exemplarmente antes do pleito.

A conclusão é que a crise política é apenas uma evidência de como a sociedade é permissiva com a corrupção.

Muita gente disse que os dois candidatos não os representavam, por isso se abstiveram de votar. Só que se esqueceram que justamente esse ato beneficiava apenas Emanuel Pinheiro.

Esses eleitores fizeram como Pôncio Pilatos, lavaram as mãos. Pilatos lavou as mãos para fugir ou eximir-se de sua responsabilidade. “Lavar as mãos” é uma decisão com pouca ou nenhuma implicância moral.É descaso, indiferença, interesses pessoais e certa comodidade.

É como diz o senso comum: “É tirar o seu da reta”. A atitude de  “lavar as mãos” tem cunho de neutralidade e poderá levar a resultados catastróficos. Muitas vezes encontramos em alguns conflitos, crises ou fenômenos como o que agora, estamos vivendo, pandemia do coronavirus, que dispensa situações como essa de “lavar as mãos”. É necessária atitude firme. É importante assumir responsabilidades e seguir em frente sem titubear.