O prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição
Emanuel Pinheiro será investigado pela Polícia Federal por disseminação de Fake News. Conforme o pedido de instauração de
Inquérito Policial recebido nesta segunda-feira (23.11), Emanuel responderá por campanha difamatória, caluniosa e injuriosa contra o candidato Abílio Júnior (Podemos).
Também hoje o
Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) reformou três decisões e determinou que o candidato Emanuel Pinheiro retire do ar, imediatamente, inserções e programas eleitorais.
O juiz determinou a "
retirada imediata da propaganda eleitoral impugnada de suas redes sociais, bem como se abstenham de veicular novamente no horário eleitoral gratuito (rádio e TV), sob pena de multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por inserção, devendo a Secretaria Judiciária comunicar às emissoras de TV e rádio, geradoras, o inteiro teor desta decisão, para que não reproduzam a propaganda".
“Até onde vai a maldade, vai o desrespeito de uma campanha eleitoral? Até onde pode vir a mentira para destruir a moral das famílias das pessoas? Eu, igual a você, estou indignado com a falta de pudor dessa turma. A falta de respeito com a minha família, com a minha igreja, com a minha fé”, disse Abílio em suas redes sociais.
Fake News nas redes sociais
Na última semana, diversos vídeos contra Abílio começaram a circular na internet sendo que um deles acusa o candidato de desviar materiais de construção da Igreja Assembleia de Deus e usar isso para reformar sua casa.
“Emanuel, respeite as pessoas. Vamos fazer o debate no campo político e não seja um covarde que ataca as pessoas através de mentiras e fake news para tentar defender uma gestão corrupta, para tentar defender um vídeo de paletó que até hoje você não explicou”, expôs Abílio.
De acordo com a defesa de Abílio e Wellaton, patrocinada pelo
advogado Alexandre César Lucas, os
materiais divulgados ultrapassaram a crítica política. “Isso é inaceitável no campo do bom debate e no exercício democrático dos atos de campanha. As Fake News promovidas pelos apoiadores do Emanuel Pinheiro se estenderam à vida pessoal, aos familiares e até à religião de Abílio. A internet não é terra de ninguém e os responsáveis responderão por isso sim”, argumentou.
De acordo com Alexandre, a consistência do material entregue à Polícia Federal, e que ensejou a instauração do Inquérito Policial, comprova que
foram cometidos crimes previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal Brasileiro.