Em sua coluna na última edição da revista Crusoé, Sergio Moro defende o fim da reeleição como primeira medida para preservar as instituições democráticas.
"Como medida número um, deveria ser extinta a reeleição para cargos no Executivo. Durante toda a República, convivemos bem sem a reeleição de presidentes".
Para Moro, a "reeleição não funciona no Brasil, gerando riscos e inconvenientes de toda espécie".
"Opoder de fato corrompe. Não digo aqui no sentido menos nobre, de receber suborno, mas sim de nublar a capacidade de discernimento de quem o exerce. Isso pode parecer exagero, mas, na história recente do Brasil, tivemos um ex-presidente, da esquerda, que, certa feita, afirmou não ser mais um ser humano, mas uma ideia, e na direita, temos um presidente que é chamado por seus apoiadores de mito e que, aparenta, por vezes, acreditar em uma suposta infalibilidade pessoal, ainda que os fatos o desmintam a todo momento".
Mais adiante, Sergio Moro afirma que "a reeleição favorece o surgimento de candidatos a caudilhos ou a ditadores... e sempre haverá a tentação de um terceiro e de um quarto mandatos. Moro citou os exemplos de Hugo Chávez e Evo Morales, que apegaram-se ao poder.
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