26/10/2020 - 14:59 | Atualizada em 27/10/2020 - 07:40
Redação
A exemplo do Chile, que no domingo (25) realizou referendo para sepultar a constituição vigente, criada durante a ditadura Pinochet, Barros defende também um plebiscito que autorize a eleição de uma Assembleia Constituinte encarregada de substituir a Carta de 1988 e que equilibre as cláusulas de direitos com as de deveres.
Ao falar durante o evento “Um dia pela democracia” na manhã desta segunda-feira (26), o parlamentar disse que a atual constituição levou o Brasil a uma “situação inviável orçamentariamente: Não temos mais capacidade de pagar nossa dívida, os juros da dívida não são pagos há muitos anos, a dívida é só rolada e com o efeito da pandemia cresceu muito, e esse crescimento nos coloca em risco na questão da rolagem da dívida”, afirmou. Emendas à Constituição, segundo ele, não são o suficiente.
“O presidente (José) Sarney já dizia quando a sancionou em 1988, que a Constituição tornaria o país ingovernável, e o dia chegou, temos um sistema ingovernável, estamos há seis anos com déficit fiscal primário, ou seja, arrecadamos menos do que gastamos, não temos capacidade mais de aumentar a carga tributária, porque o contribuinte não suporta mais do que 35% da carga tributária, e não demos conta de entregar todos os direitos que a Constituição decidiu em favor de nossos cidadãos”, disse.
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