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Coronavac, obrigatoriedade em SP e a reação de Bolsonaro

19/10/2020 - 14:21 | Atualizada em 21/10/2020 - 07:34

Jô Navarro

Coronavac, obrigatoriedade em SP e a reação de Bolsonaro

Coronavac

Foto: Divulgação/Governo de SP

O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (19) que a vacina contra o coronavírus em desenvolvimento pelo Instituto Butantan é a mais segura em fase final de testes no Brasil. Estudos clínicos com 9 mil voluntários com idade entre 18 e 59 anos no país mostram que apenas 35% tiveram reações adversas leves após a aplicação, como dor no local da aplicação ou dor de cabeça. Não houve qualquer registro de efeito colateral grave durante a testagem.

Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, a vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com a empresa chinesa Sinovac  "tem melhor perfil de segurança" e deve ter a eficácia comprovada até o fim do ano.

A vacina começará a ser produzida em dezembro, segundo Covas. O governador João Doria anunciou que a vacinação será obrigatória no estado de São Paulo. 

Cronograma

Até dezembro, o Butantan receberá 46 milhões de doses da Coronavac, sendo 6 milhões de doses da vacina já prontas para aplicação. Outras 15 milhões de doses devem chegar até fevereiro de 2021.

A vacina desenvolvida entre a Sinovac e o Butantan é uma das mais promissoras do mundo. Ela utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outros imunizantes produzidos pelo Butantan.

Reação

Hoje o presidente Jair Bolsonaro disse em suas redes sociais que o Ministério da Saúde não vai aprovar a obrigatoriedade de vacinação contra a covid-19. O presidente, desde o início da pandemia, tem criticado a condução do governador paulista, que adotou quarentena rígida.

A vacina Coronavac é resultado de parceria entre o Governo de São Paulo com o Instituto Butantan, referência em vacinas, e a empresa chinesa Sinovac.

O Governo Federal, por sua vez, é parceiro da vacina de Oxford, e se empenha para que esta chegue primeiro ao mercado.

Na semana passada, secretários estaduais de Saúde pediram que o Ministério da Saúde inclua a Coronavac na Programa Nacional de Imunização (PNI). O governo federal prevê a inclusão, apenas, da vacina de Oxford.

 
 

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