30/09/2020 - 13:17 | Atualizada em 01/10/2020 - 15:26
Redação
A Justiça Federal no Rio de Janero aceirou denúncia do MPF na operação E$quema S e tornou réus o advogado Frederick Wassef, Orlando Diniz, o empresário Marcelo Cazzo e os advogados Luiza Nagib Eluf e Marcia Carina Castelo Branco Zampiron.
Na denúncia, a Força-Tarefa Lava Jato/RJ narra que os desvios ocorreram de dezembro de 2016 a maio de 2017 a pretexto de prestação de serviços advocatícios à Fecomércio/RJ.
O MPF verificou que, a pretexto de investigar vazamentos de contratos sigilosos, as contratações reais buscavam dificultar que a imprensa e órgãos de controle tomassem conhecimento das contratações milionárias de escritórios de advocacia – seus valores podem somar R$ 355 milhões, sendo que uma parte já mensurada (R$ 151 milhões) é objeto de ação penal em trâmite na 7ª Vara Federal Criminal no Rio. Os cofres daquelas entidades paraestatais estavam, como o MPF apurou, pagando serviços não jurídicos para que prejuízos resultantes de crimes contra elas não fossem conhecidos.
Frederick Wassef foi advogado do Presidente Jair Bolsonaro e do filho dele Fávio Bolsonaro. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, apontado como gerente do esquema de 'rachadinha' quando Flávio era deputado, foi encontrado pela Polícia Federal em um imóvel em Atibaia que pertence a Wassef.
Segundo o MPSP, Queiroz 'foi encontrado pelo Gaeco, responsável pelos levantamentos no terreno e pela confirmação do alvo da operação, no escritório do advogado que presta serviços ao parlamentar'.
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