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Câmara vota relatório da CPI do Paletó nesta terça-feira

Relatório pede afastamento de Emanuel Pinheiro e abertura de processo de cassação. Agora o prefeito é réu, acusado de receber 600 mil reais em propina

28/09/2020 - 14:26 | Atualizada em 28/09/2020 - 15:03

Da Redação

A Câmara Municipal de Cuiabá apreciará nesta terça-feira (29) o projeto de resolução que aprova o relatório e as conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI do Paletó, que investigou o prefeito Emanuel Pinheiro .

A sessão foi convocada para às 9 horas e será realizada via plataforma digital, com transmissão ao vivo em todas as redes sociais do Legislativo.

Numa sessão tumultuada, com manobra política e desrespeito ao regimento interno realizada no dia 16 de julho, os vereadores que apoiam o prefeito rejeitaram o relatório aprovado pela CPI, que requer o afastamento e a abertura de processo de cassação do mandato do prefeito Emanuel Pinheiro.

O presidente da CPI, vereador Marcelo Bussiki, recorreu à Justiça. No início de setembro o juiz Carlos Roberto Barros de Campos, da 4ª Vara Especializa da fazenda Pública de Cuiabá determinou que o relatório da CPI do Paletó fosse novamente colocado em votação. 

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Réu

O momento da votação é ainda mais emblemático, pois juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal, acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro. A decisão data de 11/09.

'O crime ocorreu no contexto do acordo de pagamento de propina no montante de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), entabulado entre um grupo de deputados da AL/MT e o então governador SILVAL BARBOSA, como forma de garantir a governabilidade e a aprovação das contas do governo, o qual seria honrado em 12 (doze) parcelas iguais e sucessivas de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)', diz trecho da denúncia. 'Dentro deste contexto, no ano de 2013, o denunciado EMANUEL PINHEIRO dirigiu-se até ao gabinete de SÍLVIO CEZAR CORREA ARAÚJO, localizado na governadoria do Estado de Mato Grosso, ocasião na qual recebeu, a título de propina, a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)'.

Expostos

Em plena campanha eleitoral, os vereadores 'fechados com Emanuel' serão expostos. Negar os depoimentos daqueles que pagaram o mensalinho, corroborado pelas imagens do 'vídeo do paletó', pode significar a derrota nas urnas em novembro.

Abaixo, os vereadores que blindaram o prefeito na votação que foi anulada.

Reprodução

Vereadores livraram Emanuel Pinheiro

 

 

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