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Ocupantes do Residencial Colinas Douradas pedem audiência de conciliação

23/09/2020 - 17:27 | Atualizada em 23/09/2020 - 17:34

Jô Navarro

Dezenas de famílias que ocuparam no dia 11/09 o Residencial Colinas Douradas, localizado em Várzea Grande (MT), fazem uma manifestação nesta tarde em frente a sede da Justiça Federal de Primeira Instância.

Após deferimento do mandado de reintegração de posse, com prazo de 15 dias para a desocupação, advogados das 1.100 famílias entraram com agravo de instrumento e manifestações no processo para suspender a liminar. A defesa das famílias pede uma audiência de conciliação com a Caixa Econômica Federal, Secretaria de Habitação do município, MPF e Defensoria Púlica da União.

'São mais de 4 mil pessoas transitando no residencial, não vai ser fácil uma reintegração de posse', disse o advogado Daniel Ramalho. 'Conversamos com o juiz e ele disse estar muito sensível à causa', concluiu.

Os manifestantes buscam sensibilizar o juiz federal Pedro Francisco da Silva. Há muitas mulheres e crianças no local, com cartazes e palavras de ordem.

As obras do residencial estão paradas há anos. Os ocupantes contestam o sorteio realizado pela Caixa Econômica Federal (CEF) com apoio da Prefeitura de Várzea Grande.

No dia 14/09 a Polícia Militar assustou as famílias com a realização de três ações em horários diferentes - à tarde, à noite e de madrugada. Numa delas a PM usou bomba de efeito moral.

 

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