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Queimadas comprometem a retomada do turismo no Pantanal

17/09/2020 - 08:49 | Atualizada em 17/09/2020 - 09:17

Cícero Henrique

O Pantanal é um dos destinos turísticos mais visitados na região Centro-Oeste, atraindo turistas brasileiros e estrangeiros, atraídos pela beleza natural exuberante, com suas baias, ninhos de pássaros, tucanos, onças, jacarés e as sucuris (anacondas).

Porém, diante da tragédia dos incêndios criminosos todo esse ecossistema está comprometido.

Não bastasse a pandemia do coronavírus, agora as queimadas causam destruição total, outro fator preocupante para os profissionais que atuam no segmento do turismo na região, desde as pousadas, os guias de turismo, o setor de transportes, os piloteiros de barcos, restaurantes, além de outros, deixando de gerar empregos e rendas.

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As queimadas que assolam todo o Pantanal brasileiro já atingiram 85% do território com a maior concentração de onças-pintadas no mundo por km². Há pouco mais de uma semana, o Parque Estadual Encontro das Águas, no Mato Grosso, tem sido triste palco do encontro das chamas. Ao sul e ao norte da área protegida, os incêndios avançam à revelia dos esforços de bombeiros, brigadistas e voluntários que tentam não apenas deter o fogo, mas também salvar os animais que milagrosamente conseguem escapar com vida. Análise feita pelo Instituto Centro de Vida (ICV) aponta que 92 dos 108 mil hectares do parque foram queimados até o dia 13 de setembro).

“É um cenário que parece que vai sobrar só água”, lamenta Vinícius Silgueiro, engenheiro florestal que coordena o Núcleo de Inteligência Territorial do ICV. O pesquisador foi um dos responsáveis por fazer a interpretação das imagens do satélite Sentinel, usadas para calcular a extensão da área afetada pelo fogo no parque estadual.

 

 

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