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ABSTENÇÃO ELEITORAL PODE SER ALTA POR CAUSA DA PANDEMIA

13/09/2020 - 07:44 | Atualizada em 13/09/2020 - 07:48

Redação

A abstenção tem sido alta no Brasil. Por dois motivos. Primeiro, a multa para quem não quer votar, num valor muito baixo — quase simbólico —, torna o voto praticamente não-obrigatório. A pessoa não vota, vai à Justiça Eleitoral, paga a multa e fica por isso mesmo. Segundo, o desânimo com os políticos. Os eleitores, descrentes, optam, no dia da eleição, por não comparecer — por vezes, viajando ou apenas ficando em casa.

Agora, há um terceiro fator: a pandemia. Os jovens podem usá-la como motivo para não votar — tal a descrença deles com governantes e parlamentes. Os mais velhos, por serem considerados do grupo de risco — especialmente quando tiverem hipertensão, diabetes e problemas respiratórios —, têm desculpas plausíveis.

Na semana passada, dois candidatos a vereador, disseram ao site Caldeirão Político que, na eleição deste ano, o eleitor não tem só de ser convencido a votar num candidato. Ele tem de ser convencido a votar. “É provável que alguns candidatos, se quiserem ser votados, tenham de buscar ao menos alguns de seus eleitores”, diz um postulante ao Parlamento.

Se as previsões estiverem certas, o Brasil poderá ter, na disputa de 2020, uma das maiores abstenções da história.

Em determinadas eleições, por sinal, os eleitores não avaliam todos os candidatos, concentrando-se em geral em dois ou três postulantes. Os outros são deixados de lado. Costuma-se dizer: “O candidato ‘x’ é fraco”. Pode ser que o diagnóstico não seja preciso. Porque, às vezes, os eleitores não se deram ao trabalho de verificar o que dizem e propõem.

 

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