O inquérito que investiga a interferência do Presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal está parado desde a licença do relator, ministro Celso de Mello. Bolsonaro ainda não prestou depoimento e o relator não definiu, até o momento, a forma (se presencial ou por escrito) e a data.

Estas são as razões apresentadas pela Polícia Federal nesta quarta-feira (2) no pedido de prorrogação do inquérito por mais 30 dias, iniciado após declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Moro prestou depoimento e mencionou a reunião ministerial de 22 de abril (foto), cujo vídeo foi tornado público pelo relator do inquérito. Nele, Bolsonaro insiste na troca do comando da PF no Rio de Janeiro por alguém 'da sua confiança'. Esta foi a gota d'água que levou Sergio Moro a entregar o cargo.

Para a PF, o depoimento do presidente é 'imprescindível'.