18/08/2020 - 07:26 | Atualizada em 18/08/2020 - 08:30
Redação
A punição foi aprovada por 8 votos a 3, em novembro do ano passado, por causa de uma entrevista à rádio CBN, em que Deltan disse que o STF passava a mensagem de leniência a favor da corrupção em algumas de suas decisões.
O ministro do STF julgou plausíveis argumentos da defesa de que o processo estava prescrito no momento do julgamento no CNMP e de que a decisão afrontou o direito à livre manifestação. A informação é do blog O Antagonista.
Ao conceder a liminar, Fux considerou ainda que a manutenção da punição poderia agravar a situação de Deltan (foto) e ser usada contra ele nesta terça-feira (18) no Conselho, na votação de três processos, movidos por Renan Calheiros (MDB-AL), Kátia Abreu (PP-TO) e Lula.
Um deles, da senadora, pede o afastamento do procurador da Lava Jato do Paraná.
“Por outro lado, a iminência do julgamento de outros feitos disciplinares, nos quais eventuais condenações poderão vir a ser agravadas pela vigência da penalidade objeto da presente ação, revela a existência de periculum in mora, apto a ensejar a concessão de tutela provisória de urgência na espécie, na medida em que eventual aplicação de penalidade indevidamente agravada poderá gerar situação impassível de reversão”, escreveu Fux na decisão.
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