11/08/2020 - 06:09 | Atualizada em 11/08/2020 - 07:06
Cícero Henrique
Alguns pré-candidatos à prefeitura de Cuiabá já estão usando o recurso de lives na campanha eleitoral. A pré-candidata Gisela Simona (Pros), participou de umas lives transmitida pelas redes sociais. Outros pré-candidatos usam o recurso de gravação de videos postando nas redes sociais.
São exemplos de uma política que está se adaptando a um ano de eleição marcado por uma lamentável pandemia e pela força da internet. Mas eis que surge o questionamento: estaria a pré-campanha, no contexto das redes sociais, se transformando numa campanha antecipada?
Segundo o site Business Insider, o Instagram registrou um aumento de 70% no uso de lives (transmissões ao vivo) – tanto para transmissão quanto para o consumo. O professor de psicologia Chris Ferguson, da Stetson University, explicou ao Business Insider que “as pessoas estão recorrendo às telas e à tecnologia para saciar suas necessidades sociais que, por ora, não podem ser saciadas no mundo real”.
O fenômeno parece não passar despercebido pelos pré-candidatos às eleições municipais deste ano, que recorrem às redes sociais para falar de projetos, serem entrevistados ou entrevistar, fazer bate-papo com seguidores e assim por diante.
Diante da tragédia da pandemia do coronavírus, o mundo digital fortaleceu ainda mais, e nas eleições será um recurso formidável.
Estar online hoje é imprescindível. Os setores da sociedade estão cada vez mais digitais e no meio político não é diferente.
Ninguém mais quer receber centenas de pessoas em casa pelo risco da contaminação. Então ela [a internet], que já era importante, se tornou mais importante ainda depois que chegou a pandemia.
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