Também assinam o documento o advogado Luís Carlos Crema e o desembargador aposentado Laercio Laurelli.

“Ele agiu de modo incompatível com a dignidade, a ordem e o decoro do cargo de Procurador-Geral da República”, disse o jurista.

Segundo Carvalhosa, Aras cometeu o crime de responsabilidade ao interferir na Lava Jato, exigindo o compartilhamento de todas as investigações, provas e depoimentos das forças-Tarefas de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin anulou a liminar concedida por Dias Toffoli (durante o plantão em julho) que determinou que os procuradores entregassem os documentos à PGR, Augusto Aras anunciou que vai recorrer.

Para Carvalhosa, 'Ao requisitar todos os processos da Lava Jato, ele cometeu um crime de responsabilidade. A requisição dele é típica de quem quer a posse de todos os elementos para jogar politicamente com isso e eliminar as investigações a respeito das maiores figuras da oligarquia brasileira.'