07/09/2012 - 16:02
Cícero Henrique
A fidelidade partidária é uma questão de ponto de vista, depende dos interesses pessoais e muitas vezes contraditórios - pelo menos para o senador licenciado Blairo Maggi (PR), a deputada Luciane Bezerra (PSB) e do senador Pedro Taques (PDT).
Com discurso veemente Pedro Taques questionou o candidato a prefeito em Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), do seu arco de aliança, por buscar apoio do PMDB, partido do governador Silval Barbosa. O senador classificou a atitude como “traição” e “facada nas costas”. Passado algum tempo, Pedro taques gravou participação no programa eleitoral do adversário do PDT em Campo Verde, Fábio Schroeter (PTB).
Em Campo Verde o PDT indicou candidato a vice (Elton Antonio Schabbach) na aliança em que o PMDB tem o candidato a prefeito Luiz Gabriel Leite da Silva. Mesmo assim, a gravação de apoio foi para o adversário. Algo que chama a tenção é que o apoio de Taques foi justamente para uma coligação que tem o PSD como aliado, justamente o partido do seu histórico inimigo político, o deputado José Riva.
Já o senador Blairo Maggi apareceu no horário eleitoral pedindo voto para esposa do deputado Ademir Brunetto (PT), Lucimara. Mas o PR de Maggi apoia o candidato do PMDB, o médico Asiel Bezerra.
A deputada Luciane Bezerra (PSB), por sua vez, gravou apoio para Carmem Lima Duarte (DEM). Mas o partido de Luciane lançou o candidato a prefeito Moacir Pinheiro Piovesan.
Assim podemos concluir que a coerência não é ponto forte desses políticos. Fidelidade partidária só parece mesmo valer para benefício político próprio e não propriamente do partido.
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