05/07/2018 - 08:46 | Atualizada em 06/07/2018 - 07:42
Cícero Henrique
Por onde eu ando ejo que só aumenta o nojo pela classe política, pelo judiciário e até mesmo do Ministério Público. O sentimento é de ojeriza, desconfiança, ninguém acredita mais em nada.
Um dos motivos é a corrupção no legislativo de Mato Grosso, pasmem, são 22 parlamentares investigados por corrupção, formação de quadrilha, peculato e etc.
Até mesmo alguns deputados de primeiro mandato, que gostam de posar de moralistas, são investigados.
Em Mato Grosso, poder é dinheiro. Poder tornou-se sinônimo de condição para a corrupção. É tanta revelação de falcatruas inomináveis que, para os cidadãos comuns, todo aquele que galga uma posição de comando na vida pública, do menor ao maior poder, passa imediatamente a ser olhado como suspeito de praticar os piores crimes com o dinheiro público em proveito pessoal ou de grupos.
A maioria dos brasileiros não confia em ninguém na vida pública e tem fortes razões para isso. Situação que nos coloca entre as repúblicas de terceiro mundo que falharam ao estabelecer instituições democráticas fortes e equilibradas quando superaram um período trágico: a ditadura militar, que também naufragou na corrupção depois de prometer uma limpeza ética.
Somos governados por grupos que, em vez de partidos representativos de parcelas da sociedade, com programas, ideias e princípios, se propõem a governar. Aqui os políticos formam quadrilhas e agem como criminosos para se perpetuar no poder.
Mas a sucessão de eventos, crimes, personagens, investigações, bem como as parcas condenações fazem com que a realidade brasileira de combate à corrupção seja difícil, para não dizer quase impossível, de acompanhar. Cientistas sociais queimam tutano e neurônios para revelar os mecanismos de funcionamento das redes de corrupção no país e, no futuro, até prever como são formadas essas redes.
OBs: Silval Barbosa, José Riva, e outros que ficaram presos por um tempo, agora estão curtindo e rindo do povo no conforto de suas belas casas.
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