O senador Mário Couto (PSDB-PA) voltou a usar a tribuna hoje, 15,para criticar a brandura do governo do PT em relação à corrupção no país. Couto voltou a citar o ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot.

Mário Couto pediu, em pronunciamento, a união dos parlamentares para combater a “fábrica de corrupção” que, em sua avaliação, os governos do PT instalaram no país. O senador lamentou os casos de desvio de dinheiro público nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ressaltando que, até hoje, nenhum petista foi preso por corrupção.

- O PT pulverizou o Brasil com o germe da corrupção. Esse germe reproduziu e está acabando com a nação brasileira. As nossas indústrias estão falidas. A nossa saúde faliu. A nossa educação é uma das piores da América Latina. A violência mata todos os dias. E a corrupção acaba com o país – disse Mário Couto.

O senador mencionou a denúncia contra a ministra das Relações Institucionais e ex-ministra da Pesca, Ideli Salvatti, que autorizou a compra de 38 lanchas sem licitação, segundo ele a preço superfaturado. Mário Couto sublinhou que o processo foi arquivado pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Ele também mencionou os desvios apontados pelo Tribunal de Contas da União no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na gestão do então diretor Luiz Antônio Pagot.

Mario Couto avaliou que a CPI do Cachoeira – que investiga o esquema do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira – serve para desviar o foco do julgamento dos envolvidos no escândalo do mensalão:

- Falou-se no julgamento do mensalão e aí, pela primeira vez, vi o governo se interessar pela abertura de uma CPI, com a finalidade primeira de desviar o foco – disse.

Ele lamentou que a maioria os senadores não tenha “coragem de brigar pela pátria”, mas se “se ajoelha aos pés de Dilma, como se ajoelhava aos pés de Lula”.

(Com informações da Agência Senado)